O Ethereum pode estender a verificabilidade pela internet através de duas vias complementares: 1. Infraestrutura nativamente verificável (caminho de escalonamento modular) O design modular do Ethereum permite que os serviços alcancem verificabilidade minimizada em termos de confiança diretamente na blockchain. • Os rollups realizam execução offchain e submetem raízes de estado mais dados comprimidos ao Ethereum L1. Com o EIP-4844 (proto-danksharding), cada bloco pode agora carregar múltiplos blobs de ~125 kB, aumentando a capacidade de dados e reduzindo os custos dos rollups. • O EigenLayer permite que os stakers de ETH restake seu colateral para garantir protocolos adicionais — chamados de Serviços Verificáveis Autônomos (AVSs) — como redes oraculares, camadas de disponibilidade de dados (como o EigenDA) ou sequenciadores descentralizados. Embora não sejam rollups, esses serviços herdam a segurança de nível Ethereum através de penalizações opt-in, permitindo-lhes impor garantias verificáveis na blockchain. 2. Interações Web2 envoltas em prova (caminho de atestação TLS) Serviços tradicionais da internet podem expor provas verificáveis pelo Ethereum usando protocolos TLS de conhecimento zero. • zkTLS e TLSNotary transformam o handshake TLS em uma prova verificável de que um servidor específico apresentou um certificado X.509 e seguiu passos compatíveis com o protocolo. Esta prova pode ser verificada por contratos Ethereum, permitindo que aplicações confiem em interações HTTPS sem intermediários confiáveis. • ZK-P2P usa este método para validar transações fiat offchain. Uma vez que um usuário prove que uma transferência bancária ocorreu via HTTPS, um contrato Ethereum pode automaticamente liberar tokens em custódia. Essas vias são aditivas. A infraestrutura nativa ganha segurança direta do Ethereum, enquanto serviços legados podem ser conectados através de atestações criptográficas — formando juntos uma internet verificável enraizada no Ethereum.