Se você investe ou acompanha o mercado de criptomoedas, provavelmente já ouviu falar do HASH11 e sua composição. Afinal, é um dos ETFs mais negociados da B3.
Mas entender sua lógica e funcionamento vai além da curiosidade: é essencial para avaliar como diferentes formas de exposição ao setor cripto podem impactar sua estratégia.
O ETF levanta uma discussão importante: vale mais a pena investir diretamente em criptoativos ou buscar alternativas estruturadas no ambiente tradicional?
A resposta depende de objetivos, perfil de risco e do nível de controle que o investidor deseja ter.
Neste artigo, vamos explicar com clareza por que esse ETF ganhou relevância no mercado, como ele é formado e o que diferencia sua abordagem de outras opções, como o investimento direto. Vamos lá?
O que é o HASH11?
O HASH11 é um ETF (fundo de índice) listado na B3 (bolsa de valores brasileira) que replica o desempenho de uma cesta de criptoativos.
Sua proposta é oferecer aos investidores exposição ao mercado de criptomoedas de forma simplificada e regulada, sem a necessidade de adquirir diretamente cada ativo.
Lançado pela Hashdex, o fundo acompanha o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice criado em parceria com a Nasdaq que reúne os principais criptoativos do mercado.
Isso significa ter acesso, em um único investimento, a ativos consolidados como Bitcoin, Ethereum e outros tokens com grande capitalização.
Vamos falar então de outro ponto fundamental do HASH11: a composição.
Qual a composição do HASH11?
A composição deste ETF é baseada no Nasdaq Crypto Index (NCI), revisado trimestralmente. De acordo com a gestora Hashdex:
“O índice busca refletir globalmente o movimento do mercado de criptoativos, oferecendo exposição diversificada, com custódia segura, liquidez e simplicidade para portfólios de todos os tamanhos”.
Os ativos incluídos são selecionados com critérios como liquidez, volume de negociação e grau de descentralização.
A composição do HASH11 em 2025 (dados de julho) inclui majoritariamente Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que juntos representam mais de 80% do fundo, seguidos por outras criptomoedas como Solana (SOL) e Chainlink (LINK), dependendo do período. Veja:
Bitcoin - BTC: 72,80%
Ethereum - ETH: 12,92%
XRP - XRP: 7,51%
Solana - SOL: 4,06%
Cardano - ADA: 1,33%
Chainlink - LINK: 0,43%
Stellar - XLM: 0,41%
Litecoin - LTC: 0,33%
Uniswap - UNI: 0,20%
Essa estratégia garante que o fundo esteja alinhado com o desempenho dos principais criptoativos do mercado, ao mesmo tempo em que evita exposição a tokens menos estáveis ou com baixa adoção.
Por natureza, a diversificação ajuda a diluir riscos e acompanhar a evolução do mercado cripto como um todo.
Para investidores que não desejam acompanhar ou rebalancear ativos manualmente, o ETF é uma opção interessante enquanto solução automatizada e transparente.
Leia também: Aprovação do ETF de Solana: a Solana será a próxima a ter um ETF de SOL spot?

Como funciona o HASH11?
Além da composição do HASH11 em 2025, o investidor precisa ter em mente o funcionamento dos ETFs listados na bolsa de valores.
O ativo é adquirido por meio de uma corretora e negociado em pregão, com preço variável conforme a cotação do índice que replica.
O fundo é lastreado em criptoativos reais, armazenados com custódia segura e auditoria externa, o que garante mais transparência e confiança para os investidores.
Porém, é preciso ficar atento a um aspecto importante de fundos como o HASH11: a taxa de administração.
HASH11: taxa de administração
O fundo de índice de criptoativos cobra uma taxa de administração de 1,3% ao ano, destinada à gestão, custódia e auditoria das criptos que o compõem.
Além disso, há outros custos embutidos, como taxas, impostos e contribuições diversas (incluindo honorários de auditores) previstos no regulamento.
Na negociação do ETF, o investidor arca com custos semelhantes aos das ações: corretagem, taxa de custódia da corretora, emolumentos da B3 e eventual custódia da própria B3.
Objetivamente, esses fatores impactam em um ponto fundamental para investidores do HASH11: a rentabilidade líquida.,
Por isso, é importante contabilizá-los no cálculo de performance e consultar o regulamento para detalhes sobre taxas de ingresso e de saída, que cobrem custos de criação e resgate das cotas.
Diferenças entre investir em HASH11 e comprar criptoativos diretamente
Investir em um fundo de índice de criptos não é o mesmo que comprar criptomoedas.
Embora o ETF ofereça exposição ao mercado de criptoativos de forma estruturada, ele não equivale à posse direta das criptomoedas. Isso impacta tanto a experiência do investidor quanto o nível de controle sobre os ativos.
Ao investir em um ETF de cripto, o investidor:
Depende da gestão e custódia de terceiros;
Não detém os criptoativos em si, apenas cotas do fundo;
Paga taxa de administração anual, que impacta a rentabilidade líquida;
Fica restrito à composição do índice, sem possibilidade de personalização;
Não pode interagir com o ecossistema DeFi ou realizar staking diretamente.
Por outro lado, ao comprar criptoativos diretamente por uma corretora como a OKX, o investidor tem:
Total controle sobre os tokens adquiridos;
Liberdade para escolher ativos além dos presentes no índice;
Custódia própria ou em ambiente seguro oferecido pela plataforma;
Acesso a recursos como staking, trading avançado e produtos DeFi;
Flexibilidade para montar estratégias sob medida, de acordo com seu perfil e metas.
Ou seja, os fundos de índice atendem perfis que preferem exposição passiva.
Já o investimento direto oferece autonomia, agilidade e maior participação no ecossistema cripto.
Para muitos investidores, essa liberdade é parte essencial da proposta de valor das criptomoedas.
Qual o perfil de investidor ideal para o HASH11?

O HASH11 costuma atrair investidores que desejam se expor ao mercado de criptoativos sem lidar diretamente com a aquisição, custódia ou negociação individual de tokens.
Em geral, trata-se de um perfil mais moderado (dentro dos perfis agressivos, próprios de quem lida com renda variável), que valoriza soluções estruturadas e prefere operar dentro de plataformas tradicionais ligadas à bolsa brasileira.
Esse tipo de ETF é acessado com facilidade por quem já investe em ações ou fundos na B3 e busca diversificação temática.
De modo geral, ele pode fazer sentido para quem:
Valoriza a regulação local como fator de segurança;
Prefere operar via corretoras tradicionais ligadas à B3;
Busca exposição ampla ao mercado cripto sem gestão ativa.
Já quem prioriza autonomia, controle total sobre os ativos e acesso a funcionalidades como staking e DeFi, tende a buscar soluções fora do ambiente tradicional, como o investimento direto por meio de plataformas especializadas em criptoativos.
Histórico e comparação com outros ativos
O desempenho histórico deste ETF é naturalmente atrelado ao comportamento das principais criptomoedas.
Como espelha o Nasdaq Crypto Index, ele tende a seguir a tendência dos preços do Bitcoin e do Ethereum.
Em momentos de alta do mercado cripto, ele se valoriza; em ciclos de baixa, tende a recuar. Sua rentabilidade, portanto, é volátil, refletindo a natureza do mercado de ativos digitais.
Abaixo, você confere a performance do fundo no último ano:

Em comparação com o próprio Bitcoin ou com ações tradicionais, o ETF tem mostrado desempenho interessante em ciclos de expansão do mercado, mas também está sujeito a quedas significativas.
Isso o diferencia de ETFs ligados a commodities ou renda fixa.
Para quem busca um termômetro do mercado de criptoativos sem escolher ativos individualmente, ele entrega uma visão abrangente e atualizada do setor.
Como comprar HASH11?
Para comprar o ETF de cripto, basta ter conta em uma corretora que ofereça acesso à B3.
O processo é similar à compra de ações: o investidor acessa o home broker, digita o código e insere a ordem de compra com a quantidade desejada de cotas.
Também é possível comprar o ETF via plataformas de investimentos com interface simplificada.
É importante observar o valor mínimo de negociação e eventuais taxas cobradas pela corretora. Além disso, consultar ferramentas como o Status Invest ajuda a entender o histórico e as características do fundo antes de tomar qualquer decisão.
Investidores que buscam estratégias mais ativas ou acesso direto ao universo cripto podem complementar o ETF com investimentos diretos em corretoras de criptoativos como aOKX.
Na OKX, é possível negociar tokens de forma ágil, usar ferramentas de staking, explorar finanças descentralizadas (DeFi) e manter o controle direto sobre seus ativos digitais.
Abra sua conta na OKX e comece a investir no mercado cripto com autonomia e total controle sobre seus ativos!
Vale a pena investir em ETFs cripto? Conhecimento é sua melhor proteção
O HASH11 é uma alternativa de exposição ao mercado cripto dentro do ambiente regulado da bolsa brasileira.
Com estrutura simplificada e gestão profissional, pode atender investidores que priorizam praticidade e preferem manter seus investimentos em plataformas tradicionais.
Mas entender o funcionamento do ETF, sua composição, custos, rentabilidade e limitações é essencial para compará-lo com outras formas de acessar o universo cripto.
O investimento direto em cripto, por exemplo, é especialmente interessante para quem valoriza autonomia, flexibilidade e acesso direto a protocolos, tokens e produtos financeiros avançados.
Quer conhecer outras alternativas? Veja tudo sobre o ETF de Ethereum: emissores, benefícios e riscos.
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